Ei! Marionetas / Teatro e Marionetas de Mandrágora

Ei! Marionetas / Teatro e Marionetas de Mandrágora

Ei! Marionetas - Encontro Internacional de Marionetas de Gondomar 2025


O Barbeiro Diabólico [ ESPETÁCULO ]


5 JUL 16h00 . SÁBADO [ NOVO HORÁRIO ]Jardins da Biblioteca Municipal de Gondomar “Camilo de Oliveira”
O Barbeiro DiabólicoO Barbeiro Diabólico

O Barbeiro Diabólico

Dom Roberto vai casar e decide ir ao barbeiro fazer a barba e o cabelo. Achando o corte demasiado caro, regateia o preço o que desencadeia uma luta desenfreada que culmina com a morte do barbeiro. Aparece o polícia para investigar, a seguir o diabo para o condenar e por fim a Morte para o levar, mas Dom Roberto consegue resistir a todos.

o que o festival tem a dizer

Estando o teatro tradicional Dom Roberto, teatro de robertos, identificado como Património Imaterial Nacional a preservar, tem sido fundamental para o Ei! Marionetas, poder dar a conhecer os bonecreiros, que ao longo do país fazem perdurar esta extraordinária forma de teatro popular. Teatro de rua, teatro de bonecos, que através da sua simplicidade e do seu ambiente naif, por vezes até bruto, nos remete para um teatro que chega até nós, vindo de uma família de bonecos internacional espalhada por vários continentes.

Com um profundo contacto com o povo na rua, nos adros, nas praias, nos jardins e nas praças, que conseguiu resistir aos tempos, às pressões, às suas fragilidades económicas porque sobretudo em si encerra elementos extraordinários da arte teatral dos bonecos e sobretudo tem uma profunda relação de empatia com o público que se estende já ao longo de séculos.

Valdevinos Teatro de Marionetas

Apesar das novas tecnologias se imporem à velocidade de uma estrela-cadente, nada se sobrepõe ao imaginário de uma criança. E é para elas, as crianças, que desde 1997 lhes dedicamos o nosso trabalho.

Em Sintra começámos e em Sintra continuamos, onde a realidade urbana e rural se tocam e se tornam um desafio aliciante.

Ao longo destes anos, partilhados com muitos companheiros e apoiados por aqueles que acreditam em nós, estes Valdevinos têm seguido um percurso natural, aprendendo, ensinando, divertindo… levámos a cena muitos textos, alguns originais, outros tantos de autores portugueses como António Pedro, António Torrado, Jorge Salgueiro, José Gomes Ferreira, Alice Vieira, José Jorge Letria, Luis Vaz de Camões, Margarida Botelho e ainda uma mão cheia de clássicos da literatura infantil, Charles Perrault, Irmãos Grimm ou Miguel Cervantes.

Procuramos abordar diversas temáticas e técnicas, utilizar vários materiais, acolher todas as ideias e gostamos de levar o nosso teatro a todos os lugares, não só em sítios fixos, mas sobretudo em regime de itinerância em escolas, bibliotecas, praias, feiras ou locais que, pela sua especificidade, se adequem ao espírito mágico que o espetáculo de marionetas, sem dúvida, tem capacidade de propor, valorizando e fomentando o gosto por esta arte.?

ficha artística

TEXTO Teatro Popular Português
BONECREIRO Fernando Cunha
CONSTRUÇÃO DE BONECOS Ana Pinto
CENOGRAFIA E ADEREÇOS Ana Pinto, Carlos Apolo, Martins, Fernando Cunha, José Quevedo
MARCENEIRO José Arruda Figueiredo
SERRALHEIRO Joaquim Guerreiro
PESQUISA Valdevinos
DESIGN GRÁFICO/WEB Norma Carvalho
VÍDEO/FOTOGRAFIA Ricardo Reis
PRODUÇÃO Ana Pinto

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foi assim

Vêm aí os Robertos!!! É uma frase que ecoa no ar.

Tem sido presença constante do Encontro, esta forma teatral tradicional, dos teatros de fantoches em Portugal e que na área metropolitana do Porto sempre esteve presente. A um dado momento foi preciso resgatar para dar continuidade a este património, que nos garante o acesso ao teatro de bonecos, gratuitamente, ao ar livre, nos jardins e nas praças como tão bem é característico de uma arte popular, fora das elites, que soube sobreviver apesar da sua história difícil.

A companhia Valdevinos Teatro de Marionetas, trouxe-nos duas histórias, “O Barbeiro Diabólico” e “O Pescador”. Esta forma tão singela de fazer teatro, de criar o espanto, tão deliciosamente feito, com o ecoar da palheta no ar. Uma barraca feita de tons floridos e riscas azuis, com marionetas de tons rosa e de cabeças arredondadas, numa memória dos nossos bonecos tradicionais de Barcelos. Esta mistura, onde bastões e navalhas gigantes irrompem pela cena e arrancam sinceras e fortes gargalhadas aos mais pequenos que incansavelmente gritam com os personagens que parecem não perceber o jogo teatral mais simples. E o diabo e a morte, esses desfilam na valentia do nosso Roberto, um verdadeiro herói do povo.



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