Ei! Marionetas / Teatro e Marionetas de Mandrágora
Ei! Marionetas - Encontro Internacional de Marionetas de Gondomar 2025
Sopa de Pedra [ ESPETÁCULO ]
- Fio d’Azeite – Marionetas do Chão de Oliva < Sintra
- M/4 . 50mins . acesso gratuito
| 12 JUL 16h00 . SÁBADO | Moinhos de Jancido (R. de Sto Ovídio) |
| 13 JUL 10h00 . DOMINGO | Jardins da Biblioteca Municipal de Gondomar “Camilo de Oliveira” |
Sopa de Pedra
Este conto tradicional, que há séculos passa de pais para filhos — contado tantas vezes nas noites frias enquanto as famílias se reuniam à volta da lareira —, fala-nos de um frade, que com uma pedra faz uma deliciosa sopa. Uma sopa que ficou a fazer parte de muitas ementas por este nosso país fora.
Um espetáculo com muita animação e interação com o público, onde dois frades aproveitam para relatar passagens divertidas da vida do seu mentor — Francisco de Assis —, que funcionam como autênticos entremezes no conto tradicional “Sopa da Pedra”. Para isso, constroem marionetas à vista de todos com os materiais ou objetos que encontram no local (sapatos, jornal, papel…).
Com a ajuda do público vamos em conjunto apreender esta deliciosa receita. Atores e marionetas vão-nos mostrar como dar uma lição a uma aldeia inteira que não quis ajudar o frade a confortar o seu “pequenino” estômago.
Um espetáculo que, pensamos, é para todas as idades, mas onde reservamos os primeiros lugares para os mais novos.
o que o festival tem a dizer
Apresenta-se no Ei! Marionetas, uma criação que nos remete para os entremezes, contadores de histórias, aqui sob a forma de frades franciscanos. A história da sopa da pedra é uma narrativa simbólica, uma metáfora, amplificada em cena para transformar uma simples história tradicional em todo o universo de diálogos com o público, onde os objetos adquirem uma dimensão ampliada, dada pela interpretação dos atores.
Esta companhia que tem desenvolvido um grande trabalho teatral em Sintra, e que o Ei! Marionetas teve já o prazer de acolher em outras edições, volta para podermos assistir a um momento divertido, onde as palavras se misturam com as ações numa dinâmica jocosa que cria o todo a partir do nada.
Fio d’Azeite – Marionetas do Chão de Oliva
O Fio D´Azeite foi formado em 1992, a partir de um trabalho de sensibilização às marionetas e às formas animadas realizado em 1989 pela Associação Cultural Chão de Oliva e orientado, através de cursos de construção e manipulação, por José Carlos Barros, nome-referência do teatro de marionetas e formas animadas entre nós; e ainda por José Ramalho.
Caracterizaram a atividade do grupo desde o início, a nível técnico, o domínio das linguagens tradicionais da “arte da marioneta” e a procura de novas soluções formais para esta milenar expressão teatral; a nível dos temas, revisitação dos contos intemporais, tanto de tradição oral como escrita, assim como de textos de autores que se revelem como fonte de prazer e cúmplices de inquietação (já que não entendemos o aparecimento de novas formas sem o profundo estímulo dos conteúdos), num trabalho de pesquisa onde a figura, a imagem — enfim, a forma plástica — e os textos protagonizam novos significantes.
Ao longo da sua atividade — com destaque para os últimos cinco anos —, foi criado um público, tanto através dos espetáculos em cartaz, como nas inúmeras deslocações feitas às escolas, coletividades, iniciativas de rua, festivais, etc. Além disso, e sempre dentro da perspetiva de consolidar e alargar públicos e não um tipo de público, desenvolvemos ações de sensibilização às marionetas, através de pequenas palestras e Seminários de Construção e Manipulação, tanto vocacionados para o público em geral como vocacionados para Educadores.
Neste percurso, tentamos nunca confundir temas a abordar — e que até agora têm privilegiado um imaginário ligado à infância, mas com projeção para além dos tempos e das faixas etárias —, com técnicas: aqui a nossa preocupação é, para além da aprendizagem do saber clássico, a pesquisa estética nas preocupações artísticas do nosso tempo. Nesta procura continuaremos ter em conta a multidisciplinaridade; a valorização da imagem e movimento; a paridade dos elementos visuais, assim como a extensão às outras artes, como o teatro, a música e a dança, numa pesquisa dinâmica e atenta das artes vivas contemporâneas.
ficha artística
TEXTO E ENCENAÇÃO Nuno Correia PintoINTÉRPRETES Nuno Correia Pinto, Gonçalo Condor
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Nuno Correia Pinto
SECRETÁRIA DE DIREÇÃO E PRODUÇÃO Cristina Costa
PRODUÇÃO EXECUTIVA Nisa Eliziário
DESIGN E COMUNICAÇÃO Gonçalo Pereira
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